CENA DO CRIME

Após a eleição do presidente Bolsonaro perguntei aos meus botões, e agora Jair, Jair para onde? Para encontrar as promessas de campanha e as muitas dificuldades em cumpri-las, montar uma equipe técnica, e levar o Brasil para a modernidade e para a estabilidade.
Também pensei, nós não demos ao recém eleito um cheque em branco, tudo que lhe foi dado foi a oportunidade de fazer aquilo que nos foi prometido, lhe demos um mandato com início e fim.
Bolsonaro fez o prometido, mesmo enfrentado uma pandemia e uma guerra. Conseguiu resgatar o patriotismo dos brasileiros, tirou o país do buraco em que foi enfiado pelos desgovernos anteriores, acabou com o “presidencialismo de coalizão”, o velho toma lá dá cá, transformou estatais que davam prejuízos bilionários em empresas lucrativas com lucros também bilionários, recuperou empregos, entregou obras paradas a décadas, trouxe agua para o nordeste e acabou com a nefasta prática de financiar ditaduras de esquerda amigas com dinheiro verde e amarelo, em detrimento das necessidades brasileiras, fez o preço dos nossos combustíveis caírem situando-se entre os mais baratos do mundo, recuperou nossa economia e credibilidade. Não parou por aí, fez muito mais.
A pandemia merece um cuidado especial, o País perde 600.000 brasileiros. Talvez parte dessas mortes pudessem ter sido evitadas se a China não tivesse escondido o vírus do mundo, proibindo viagens internas, mas liberando chineses para viajarem ao exterior, se governadores não tivessem desdenhado do governo federal, chamando o COVID 19, de gripezinha mantendo os carnavais Brasil afora, se o “fique em casa que a economia a gente vê depois” tivesse sido como proposto pelo governo federal, que foi impedido de fazer o papel constitucional que lhe cabia.
Ao governo federal, desautorizado pelo STF, coube abastecer os caixas dos governos estaduais e municipais, que ficaram com a responsabilidade da condução da pandemia. O que se viu foi um festival de “despesas” sem comprovação, com pagamentos de hospitais que nunca ficaram prontos e compra de equipamentos que nunca chegaram.
Obrigado presidente Bolsonaro.
Agora, na contramão da normalidade, que seria cobrar o prometido, os mesmos botões aconselham a torcer para que as promessas sejam esquecidas. Coisa não muito difícil de acontecer e já confessada pelo eleito para voltar a cena do crime.
Furar teto de gastos, com o pomposo nome de PEC da transição, regular os meios de comunicação, regular a internet, voltar a desarmar o cidadão, deixando a população ordeira à mercê da bandidagem que usa abertamente armamento pesado, desencarcerar jovens que roubam um celular para tomar uma cervejinha, aumento de ministérios para acomodar companheiros, voltar o sindicalismo pelego encastelado em seus sindicatos vivendo nababescamente com o dinheiro do trabalhador, trazer de volta o “exército”(?) de Stédili para invadir e destruir propriedades produtivas e mais um monte de outras promessas que devem ser banidas da vida política nacional.
Vou torcer para as malas e cuecas não sejam abastecidas pelos cofres das estatais, recuperados pelo governo Bolsonaro, para que o erário não seja novamente estuprado, para que que a promessa de criar empregos, sem saber como tenha sido aprendida, para que o dinheiro verde e amarelo seja usado para melhorar a vida dos brasileiros. Torço para que as reuniões ministeriais não sejam em mesa de bar regadas a cerveja, mesmo que o eleito pense que guerras possam ser assim resolvidas.
Também devo torcer para que a criminalidade que foi fortemente reduzida no governo Bolsonaro, não volte a nos assombrar, que a segurança não se torne mais insegura, que o brasileiro adoecido pelas campanhas que deram ar de inocência a um condenado em todas as instancias onde o crime tramitou e que por erro (?) de CEP, anteriormente tido como correto, possa se curar antes que o mal se instale, para que não seja preciso tomar o amargo remédio prescrito aos povos infelicitados pelos regimes “democráticos” da esquerda, torço também para a economia seja fortificada e haja espaço para a iniciativa privada, para que o sucesso dos programas sociais seja medido pelos que saem e não pelos que entram, para que seja entendido de uma vez por todas que o melhor programa social é o emprego.
Vamos torcer para que a Amazonia continue sendo brasileira e que suas riquezas sejam apenas dos brasileiros.
Os primeiros sinais são preocupantes, o orçamento secreto, aquele criado e aprovado pelo congresso, vetado pelo presidente Bolsonaro, mas que teve o veto presidencial derrubado já não é mais secreto, agora é emenda do relator e o teto de gastos, assim como a constituição, servirá apenas como mera orientação e nunca como obrigação.

Texto – Jorge Barbosa – Empresário/Patriota

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POSTS RELACIONADOS