EFICIÊNCIA E A CIÊNCIA

O Brasil tem feito, seguidamente, os discursos de abertura na O.N.U., organização das nações unidas, desde 1955, quando foi realizada a decima sessão, esse é um privilégio cuja origem é incerta. Certamente não é por termos sido fundadores, com mais 49 países, se fosse esse o motivo, o mais lógico seria o rodizio, afinal os outros fundadores teriam esse mesmo direito, o de abrir esse importante evento.
Há quem diga que fomos escolhidos para abrir o evento mais importante da assembleia, por ser um país neutro, aliviando assim as tenções entre russos e americanos por ocasião da guerra fria, falando em segundo lugar os estados unidos, como anfitriões.
Há quem diga que é uma forma de compensar o fato de termos ficado fora do conselho de segurança da O.N.U.
Há quem diga que de início ninguém queria falar primeiro e o Brasil se voluntariou para abrir os debates.
Esse privilégio dado ao Brasil não está escrito, e a versão oficial é de que “certas tradições emergiram ao longo do tempo”.
As únicas vezes em que o Brasil não discursou primeiro, depois da referida décima cessão, em 1955, foi nos anos de 1983 e de 1984. A abertura desses anos ficou a cargo do presidente dos estados unidos da américa, Ronald Reagan, que discursou na abertura. O Brasil teve ainda a primeira mulher a falar na abertura da 66° assembleia, a “presidenta” Dilma Rousseff, que discursou, levando à plateia a “inovadora” ideia de estocar vento.
O Brasil está entre os vinte maiores contribuintes das nações unidas em operações de paz, tendo participado de forma importante nesses esforços no Oriente Médio, no Congo, Chipre, Angola, Moçambique, Timor Lesta e Haiti.
O discurso do presidente Bolsonaro na ONU, muito criticado pela velha imprensa, que apeada do erário, insiste na desconstrução de sua imagem, e por isso não poupou esforços no sentido de distorcer o discurso, certamente para evitar a “despiora” da imagem do Brasil aos olhos do mundo. O Brasil que essa imprensa (?) vende ao mundo é diferente do Brasil real.
Não faltaram notícias dando conta de que o discurso do presidente apresentou um país diferente do “devastado” pelo coronavírus e “fustigado” pelos incêndios na Amazonia.
Estão sempre muito preocupados com nossas girafas e elefantes.
Também destacam o tom “desafiador” com que o presidente rebates as críticas feitas a seu governo, assim como enfatizam a defesa feita pelo presidente do uso de medicamentos não eficazes contra a covid-19 e a forma como como lidou com a pandemia.
Houve até destaque para a negação de vacina, afirmações de que o presidente mandou recado para o ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio e que seu governo é investigado pelo escândalo de “tentativa” de compra fraudulenta de vacina.
Provocativo e constrangedor, radical, negacionista, contestador, com jantares na calcada e mais um monte de invencionices, seguem as narrativas e distorções.
Outra parte da imprensa, a que noticia sem opinar, e chefes de estado dão conta de que o Brasil real, apresentado por Bolsonaro, vai bem, levando-se em conta todas as dificuldades que uma pandemia causa. Até o F.M.I. reconhece que a economia brasileira está se saindo melhor que o esperado. O primeiro ministro britânico, Boris Johnson, se diz encantado com nosso presidente e afirma, “estou muito feliz em conhecê-lo”. O ex-presidente americano, Donald Trump, faz rasgados elogios ao nosso presidente e diz que Bolsonaro trabalha duro pelo seu povo.
O discurso proferido pelo presidente brasileiro foi real, foi elucidativo e clarificou pontos encobertos e ou distorcidos. Disse que crê em Deus, que respeita a nossa constituição e seus militares, que valoriza a família e deve lealdade ao seu povo. Assim tem agido até essa data.
Afirma que estávamos à beira do socialismo, que nossas estatais eram saqueadas, essa palavra não está no discurso, mas está na história, e davam prejuízos bilionários, que nosso tesouro financiava obras em países comandados por ditaduras comunistas “amigas”, que o Brasil tem hoje o maior programa de parcerias com a iniciativa privada de sua história, que entrega obras de todos os governos, que foram iniciadas e nunca concluídas e que tem avançado na área do saneamento básico.
E segue a mostrar que o Brasil tem um código florestal moderno e em vigor, que nossa vegetação nativa cobre 66% do território brasileiro, que nossa Amazonia tem 84% de floresta intocada, e que houve uma importante redução do desmatamento, que nossa agricultura alimenta mais de um bilhão de pessoas no mundo, que o Brasil destina 14% de seu território para reservas indígenas onde vivem cerca de 600.000 índios, e que temos, se não a melhor, uma das melhores matrizes energéticas do mundo com 83% de sua produção vinda de fontes renováveis.
Continua o presidente, o Brasil é um país que avançou na vacinação e tem hoje perto de 72% de sua população vacinada com a primeira dose e aproximadamente 42% totalmente vacinadas, e que mesmo investindo pesado nas vacinas, seu governo se posiciona contrário a obrigatoriedade de seu uso.
Não é verdade que o presidente tenha defendido o uso de medicamento, de qualquer espécie no tratamento da covid-19, o que ele disse é que seu governo sempre apoiou a autonomia do médico, e defende a possibilidade desses profissionais de começarem o tratamento aos primeiros sintomas, na faze inicial da doença, desde que entendam ser necessário fazê-lo, seguindo recomendação do C.F.M, e citou seu próprio exemplo.
A verdade é que o presidente esteve sempre certo e que a politização da pandemia prejudicou o combate a covid-19 e contribuiu com o elevado número de mortes existente. Assim como é verdade que foi impedido pelo STF de agir no enfrentamento a pandemia, cujas medidas para conter a doença e seus efeitos ficaram a cargo de governadores e prefeitos. O “Fique em casa e só procure o hospital quando estiver com falta de ar” e o “fique em casa que a economia a gente vê depois” parecem não ter tido eficiência, parecem não ter partido da ciência.

Artigo de Jorge Barbosa – Empresário    

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