ANVISA

Agencia nacional de vigilância sanitária-Anvisa, criada em janeiro de 1999, para promover a proteção da saúde da população, através do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados, presidida atualmente pelo oficial aposentado general da Marinha do Brasil, Antonio Barra Torres.
Em Live recente o presidente Jair Bolsonaro questionou esse órgão no tocante a aprovação da vacina para crianças a partir de cinco anos de idade, e pediu que os nomes dos técnicos que aprovaram a Pfizer, como a primeira vacina para crianças, fossem divulgados. Eu não vejo nenhum problema nessa divulgação, são técnicos, funcionários públicos, que decidiram em acordo com as regras estabelecidas, um assunto que afeta a todos de forma geral, e por tudo isso interessa ao público. Também leu parte do comunicado feito pela Anvisa, onde se pode ver todas as reações que a vacina pode causar, e são muitas.
Essa é mais uma questão a dividir médicos e cientistas, há quem diga que os riscos da vacinação nessa faixa etária são maiores que os riscos do próprio vírus.
Penso que, essa deva ser uma decisão dos pais ou responsáveis uma vez que os fabricantes informam que reações adversas podem acontecer, que existe risco de problemas cardíacos, falta de ar, dores no peito e mais outras tantas reações e não se responsabilizam por nenhum problema que possa ocorrer.
O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, em nota, defende-se da acusação de interesses escusos, corrupção ou coisa que o valha, mas não ouvi na fala do presidente Bolsonaro nenhuma delas, todas foram negadas pelo próprio Bolsonaro em resposta a nota emitida pela Anvisa. Assina a referida nota como contra-almirante RM1 e Médico da Marinha do Brasil, qualidades indiscutíveis e que o levaram até a presidência da Anvisa, mas que é uma função de confiança desse governo e como tal está sujeita as cobranças do chefe do executivo, o comandante das forças armadas.
O presidente Bolsonaro não fez nenhuma acusação pessoal, apenas questionou que interesses a Anvisa teria na liberação da vacina, não há nisso nenhum motivo, a meu juízo, para que essa carta tivesse esse conteúdo.
Também não vi por parte do presidente Bolsonaro nenhuma suspeita em relação a lisura, honradez e competência do presidente Antonio Barra Torres, imagino que o questionamento seja outro, buscar os fatos e evidencias que serviram de apoio para a aprovação, saber se existiu a estrita observação científica ou se há viés político. Uma preocupação justificável, é do conhecimento todos que a máquina estatal foi aparelhada nos últimos anos com a corrompida ideologia de esquerda, que se opõe ao atual presidente e busca de todas as maneiras desestabilizar suas ações. É assim vejo essa questão.
Se houve desconforto por parte da presidência da Anvisa, penso que isso deveria ser tratado nas instancia competentes, ministério da saúde, comando da Marinha do Brasil ou Ministério da defesa, observando sempre a hierarquia. Exigir retratação de seus superiores por discordar de cobrança em cargo de confiança é atitude inusitada, lembrando que a decisão sobre as ações governamentais é do comandante geral das forças armadas e chefe do executivo eleito pelos brasileiros, o presidente da república, a ele cabe toda responsabilidade por tudo que ocorre em seu governo, esteja certo ou errado.
Essa carta estaria cumprindo sua finalidade, caso tivesse sido precedida da carta renunciando ao cargo a que foi indicado pelo próprio Bolsonaro em novembro de 2020. Nesse caso, já fora do governo e usando suas qualidades, que são muitas, poderia pedir retratação por suposta acusação de corrupção dando ao cidadão Bolsonaro o direito a defesa.
Não estou a defender a saída nem a permanência do presidente da Anvisa, mas é preciso compreender que essa função tem subordinação ao governo Federal, que tem um presidente com procuração, válida até a próxima eleição, a ele conferida pelo povo brasileiro, para gerir os destinos do país, é dele o comando supremo. Esse alarido caiu no gosto da mídia contrária ao presidente e está sendo usado como munição para suas baterias, sempre apontadas para o governo, com propósito de promover o desentendimento entre os componentes desse governo e sua consequente desconstrução.
Texto – Jorge Barbosa – Empresário Patriota

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