RECIFE E OLINDA DOIS AMORES SEM FIM

Eu sou um privilegiado, nasci na melhor época do Recife, no Bairro da Boa Vista na Rua da Saudade no número 62, em uma casa com primeiro andar, onde minha mãe tinha o Colégio Externato São Tarcísio, éramos pobres, dignos e felizes.
No meu tempo e sem nenhuma condenação aos dias de hoje, mas foi um tempo muito bom. A Boa Vista, era um bairro misto com muitas casas e brincava na Praça 13 de maio e Adolfo Cisne, a Praça da Faculdade de Direito ou a Casa de Tobias.
Menino gordo, sempre gostei de comer no Buraco de Otília a macarronada da Espanhola, vovô de Sesinho, o sorvete no Gemba que nos deliciava com sorvetes de frutas reais e aos domingos, depois da Missa do Livramento, que meu pai não perdia e o almoço no Leite, sempre prestigiado pelos Dias seu Licínio e seus irmãos. Este era o meu Recife.
Olinda começou a existir na minha vida já mais taludo, indo para a casa de Lurdinha e Benedito, lá com uma boia de pneu de ônibus, ia para dentro do mar, já sofrido pelas ressacas. Depois de mais velho os carnavais, os amigos Carlos Fernando, grande génio da música e gente como Alceu, Teca Calazans, Getúlio Cavalcante, Ubiratan de Castro o ex-prefeito e amigo do meu tio Gaspar.

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