APREENSÃO DO PASSAPORTE

Um dia depois de uma transmissão ao vivo em rede social, com audiência estimada em mais de 500 mil participantes, o ex-presidente Bolsonaro é alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência e tem um prazo de 24 horas para que entregue seu passaporte a policia federal, por ordem de um ministro da suprema corte.
Também, não sei se por coincidência ou por conveniência, essa ordem vem imediatamente antes do inicio da festa mais esperada pelos brasileiros, que enebriados pelos clarins da folia não atentam para mais nada que não seja o carnaval.
Segundo o senador Hamilton Mourão o país vive clima de anormalidade e, em suas palavras, a sanha persecutória contra a maior figura política da atualidade não conhece limites e nem mede esforços. Caminhamos a passos largos para a implantação de um regime autoritário.
É do conhecimento de todos que a imprensa militante e os partidos de esquerda, com a complacência ou conivência de parte do poder judiciário, fizeram e fazem cerrada campanha de desconstrução da imagem daquele que ousou enfrentar o projeto de poder da esquerda. A calunia, difamação e a injúria contra o maior líder conservador da atualidade é sistemática e incansável.
As acusações são de todos os lados e de todos os tipos, e até o momento nada se configurou como denunciado. Todas as acusações anteriores foram desmentidas, o envolvimento na morte de Marielle Franco, cartão de vacina, questionamento à inviolabilidade das urnas, comandar tentativa de golpe no 8 de janeiro, criação de um gabinete do ódio para difundir desinformação, a fuga de barco na chegada da polícia federal em sua casa em angra, a posse indevida de um computador da ABIN e mais recente que faz referência a transferência de recursos para os EUA, o que não é crime, além de outras tantas acusações, que nunca se mostraram verdadeiras.
O arbítrio de parte da corte maior, ao arrepio da lei, insiste em nominar manifestação pública de golpe, mesmo que sem líder, sem armas, sem nenhum tipo de apoio de qualquer instituição militar ou armada, o que de fato nunca houve, sem o apoio de nenhum governador de estado e principalmente sem o apoio maciço e inequívoco do povo. Não existe nenhuma evidencia de que a democracia tenha sido ameaçada, não se pode levar a sério a acusação de que isso foi tratado em uma reunião ministerial filmada e aberta. É risível nominar de “tentativa de golpe” a manifestação ocorrida em 08 de janeiro, que contou com um exército de populares, em sua esmagadora maioria, ordeiros e armados com bíblias e bandeiras nacionais.
Essa é a mesma corte que prende milhares de manifestantes sem o devido processo legal quando os que patrocinaram a baderna poderiam ser identificados e punidos por depredação do patrimônio público, que revisa sentenças, que descondena condenados, que muda seu entendimento sobre assuntos já pacificados causando insegurança jurídica, que impede que prerrogativas do executivo sejam cumpridas, que não permite que eventuais dúvidas sobre o resultado de eleições sejam dirimidas ao não adquirir urnas com mecanismos de impressão do voto eletrônico, matéria anteriormente já aprovados pelo congresso nacional e posteriormente desautorizadas após intensa campanha de alguns de seus integrantes.
A intenção parece ser perseguir e calar a oposição, nada é por acaso e o ex-presidente em questão tem sua parcela de culpa, quando permitiu que prerrogativas exclusivas da presidência da república lhe fossem negadas.
Voltam perigosamente à memória os atentados contra a democracia e a abolição do estado de direito patrocinados pela esquerda nos anos trinta e depois nos anos 60 e 70, lembrando o perigo da instalação de uma ditadura de esquerda.
O país não conhece um dia de paz, a esquerda não deixa que se passe um único dia sem fazer acusações, muitas delas completamente sem nexo com a realidade. Isso talvez seja uma técnica para encobrir as verdadeiras intenções, tornar vitorioso seu projeto de poder.
É preciso que o congresso tome as rédeas do jogo e traga de volta suas competências constitucionais, não permitindo que outros poderes se apossem de suas funções e legislem em seu nome. Um bom exemplo disso é o interminável inquérito das “fake News”, em que a vítima é também acusadora e julgadora, isso não parece ser um bom direito, é preciso que o devido processo legal seja seguido.

Texto – Jorge Barbosa – Empresário/Patriota

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