PERDEU MANÉ

Ser bolsonarista não é apenas ser eleitor de Bolsonaro, é muito mais que isso. Bolsonaro fez despertar nos brasileiros o espirito de brasilidade, o patriotismo, o amor por nossos hinos e símbolos, pela família, pela religião, a consciência cívica e o interesse pela política. Deus, pátria e família deixaram de ser palavras soltas, um chavão, para se tornar um sentimento real.
Declarações polemicas parece ser especialidade do ministro Barroso. Se “eleição não se ganha, se toma”, se “nós derrotamos o bolsonarismo” não é ter lado, não é ativismo ou militância, então não amola, perdeu mané.
O ministro Barroso certamente sabe que “quem não quer ser criticado, fique em casa”, como afirmou outro ilustre membro do STF.
Nesse sentido derrotar o bolsonarismo é derrotar o país, é desdenhar dos milhões de brasileiros que viram em Jair Messias Bolsonaro a esperança de que suas crenças pudessem ser novamente respeitadas. Não sei se isso foi uma confissão explicita de que as eleições foram manipuladas, ou se foi um arroubo com o resultado das eleições. Também não sei se nossa carta magna permite que membros das cortes superiores possam atuar politicamente, não sou operador do direito, mas os juristas conhecedores da constituição afirmam que, em nenhuma hipótese, esses integrantes podem praticar política partidária.
O impedimento desse ministro por conta dessas desastradas e inoportunas declarações, caso isso seja possível e venha a ocorrer, abre mais uma vaga para que o atual governo indique outro nome em substituição ao ministro impedido, que, sem dúvida, será um nome com viés político de esquerda. A meu juízo, isso não seria nada bom para a saúde da frágil e já combalida democracia brasileira, o sistema de freios e contrapesos e o contraditório ficam prejudicados e a tendencia será, como já acontece hoje, que a balança penda sempre para o lado esquerdo, já que o contraponto inexiste.
Por outro lado, também não é salutar e nem justo que se deixe sem punição as ilicitudes cometidas, principalmente por integrantes do poder judiciário, encarregado de promover a justiça e da aplicação das leis emanadas do congresso nacional.
Ao que parece estamos em uma encruzilhada, assim como Sofia foi obrigada a escolher qual dos filhos viveria, precisamos escolher entre o risco de debilitar ainda mais a nossa democracia, que já é “relativa”, ou escancarar a porta de entrada para que outras ilicitudes sejam cometidas. A impunidade é a mãe dos desvios. Eu estou convencido que a permissividade ou o compadrio com delitos de qualquer ordem findam por alimentar os males que depauperam as democracias. As punições são pedagógicas e precisam ser aplicadas.
Que a conduta do magistrado seja apurada, caso se constate alguma irregularidade, que a pena cabível seja aplicada. Essa é minha opinião.

Texto – Jorge Barbosa – Empresário/Patriota

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