A NOVA, DITA E DURA, DEMOCRACIA

O controle das mídias que estão à disposição dos cidadãos caminha a passos largos para a censura, vestido com nova e “bonitinha roupa”, recebe o enganoso nome de “regulamentação” e vai de encontro ao que está estabelecido na constituição vigente, o livre pensar e a liberdade de poder exprimir aquilo que se pensa. Pelo andar da carruagem esse direito está com seus dias contados.
Foram muitos os ardis armados ao longo do tempo pelos astuciosos pensadores do poder absoluto, sem contraditório e sem contestação, com intuito de ascender ao comando do país. O estratagema em curso parece ter surtido o efeito desejado. O poder total, com uma direção central que determina as regras a serem seguidas, fiscaliza sua aplicação e pune os desvios, está a caminho.
As “bonitinhas, mas ordinárias vestes” da nova democracia, compradas nas lojas do politicamente correto, escondem uma feia realidade.
Já não somos apenas cidadãos brasileiros, agora somos brancos, negros ou amarelos. Somos heteros, homossexuais, trans, não binários ou LGBTQIA+. Somos misóginos, racistas ou supremacistas. Somos fascistas, comunistas, nazistas ou terroristas e por vai mais um sem número de separações. Os profissionais liberais também já estão separados, existe o profissional de nível superior e existe o profissional de nível superior cotista.
A estratégia de segregar e desunir os cidadãos facilita o controle, ao mesmo tempo que dificulta e enfraquece a reação dos opositores. Desarmar a população ordeira, alegando redução da violência, mostrou-se prática ineficiente, mas isso já se sabia, a motivação era outra. Negar aos desarmados, segurança, integridade, a posse de suas propriedades e justiça é mais uma das armadilhas usadas para, aos poucos, debelar as reações adversas.
Corromper e alienar a juventude, destruir a educação, dividir a população, destruir os valores morais entre outras ações nada mais é do que por pedras no caminho dos defensores da liberdade, é também acelerar o ritmo rumo ao tão almejado controle.
Controlar as redes é dos últimos passos para conseguir o objetivo, ditar de modo duro as regras, o que pode ser falado ou escrito. Terão o monopólio da verdade e da virtude, o poder de acusar, julgar e punir quem ousar discordar.
Esse projeto de lei de número 2630 de autoria do deputado Alessandro Vieira do partido “cidadania”, que foi a votação, mas foi retirado a pedido do relator, o deputado Orlando Silva do “partido comunista do Brasil”, traz em seu bojo a censura aos pensamentos e opiniões, transfere para o estado o poder de definir o que é verdade bem como o poder da censura.
No caso de transferir para as plataformas digitais a responsabilidade de decidir a ilegalidade dos conteúdos veiculados, estas também estarão investidas de poder judicial, fazendo nessa ocasião o papel dos tribunais. Com receio de multas, escolherão remover qualquer opinião relacionada a tópicos controversos e ou em desalinho com a visão governamental. Na verdade, o que se pretende é calar os opositores e defensores da democracia, ou, como disse um ministro de um tribunal, cuja função é zelar pela constituição, calar a voz dos imbecis, a nossa voz.
A retirada estratégica, ao perceber a eminente derrota, pode ser apenas mais uma artimanha para ganhar tempo e tentar conseguir reverter votos contrários a aprovação dessa mordaça. Usar o antes imoral, ilegal e muito criticado “orçamento secreto”, vetado pelo governo Bolsonaro, mas que teve o veto derrubado pelo congresso, e que agora, repentinamente, torna-se instrumento democrático legal e atende pelo belo nome de “emenda do relator”, pode ser uma opção para a reverter o voto de alguns congressistas ainda “indecisos”.
Pensar que comunistas defendem a democracia é um verdadeiro despautério. Acorda Brasil, isso tem o gosto amargo e o cheiro acre de ditadura.

Texto – Jorge Barbosa Empresário/Patriota

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