O mundo perdeu hoje, parte da sua graça, com a morte de Elizabeth Segundo. Elegante, sem arrogância com um sorriso leve no rosto, Elizabeth filha de um Rei gago, fumante e inseguro Jorge, foi Rei pela desistência de um irmão fraco, que deixou de ser Rei, por uma paixão de uma plebeia desquitada.
Neste acidente real, seu pai, filho mais novo, assumiu o Reino da Inglaterra. Jorge, era um monarca completamente despreparado para o cargo, tímido e gago, mas tinha uma coisa que todo Rei deve ter, bom senso e ouvia.
Enfrentou a Segunda Guerra Mundial, contra o nazismo quase só, até a entrada dos Estados Unidos. A família Real, se envolveu completamente na guerra com Elizabeth, virando mecânica aos 17 anos, quando também começou a dirigir ambulância durante os bombardeios de Londres, fazia transmissão de Rádio, para as famílias londrinas. Em 56 com a morte do pai, subiu ao trono. Sua marca era a serenidade, sem mudar o timbre de voz, em nenhum momento. Enfrentou todos os momentos difíceis do seu reinado. Apaixonada por cavalos e jipes Lande-Rover, que concertava. Todos os dias tomava um cálice de Gin.
Casou com um Príncipe destronado na Grécia, filho de uma Rainha louca, Philip, era garboso, ganhou do sogro um título de Conde depois de Príncipe Consorte. Casamento que durou 80 anos. E terminou com sua morte, no ano passado. Sempre dormiram em quartos separados. Seu reinado só tremeu com o casamento do seu primogênito Príncipe Charles, com Diana, com quem tinha uma relação complicada, assim se manteve como soberana de todos os britânicos.
Esteve no Brasil e no Recife, em 66. Aqui foi hospede da ditadura de Costa e Silva, e foi recebida em Pernambuco pelo governador Nilo Coelho, quando da sua estada no Palácio, faltou luz e ela com um sorriso, de um envergonhado governador Nilo, como todos candelabros a vela foram acesos, ela disse que se lembrava de Londres na Guerra.