GENINHA DA ROSA BORGES A DONA DO PALCO

Quando soube da morte de grande Geninha da Rosa Borges, entristeci. Conheci Geninha, quando ainda era criança nas coxias do Teatro Santa Izabel, onde ela já brilhava como grande atriz. Filha de um grande comerciante do Recife, Edgar Sá, amazonense radicado no Recife, era dono de perfumaria, grande loja do ramo no Recife.
Educada no Colégio São José, na Conde da Boa Vista, tradicional colégio católico que deu origem a Fafire, onde, como educadora teve grande participação.
Geninha, se casou com Otávio da Rosa Borges, de tradicional família pernambucana. Irmão de Dona Dina de Oliveira, casada como Dr. Waldemar de Oliveira, fundador do Teatro de Amadores de Pernambuco, onde ela já participava.
Formada em Pedagogia, foi educadora e depois foi convocada junto com outros educadores, para criar as tevês educativas de todo Brasil.
Geninha, participou muito deste projeto, onde ficou por mais de quatro anos, mas continuava fazendo teatro. Geninha, também gostava de colecionar presépios, e tinha uma das melhores coleções do Brasil.
Geninha, foi executiva de cultura, diretora do Museu da Cidade do Recife e do Santa Izabel, que era sua paixão, onde batalhou muito pela sua reforma.
Geninha, foi mãe fervorosa de Vera, Otávio, Ana, e Breno, com quem tive uma convivência sadia, mas sem ser no dia a dia. Por ela, tinha muita admiração. Geninha, viveu tudo que fez em plenitude, e foi feliz.

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