ELEIÇÕES NA AMÉRICA DO SUL E O PERIGO DA ABSTENÇÃO

Está em alta, na parte que nos cabe do continente Americano, a abstenção eleitoral. São muitos os exemplos recentes de países em que suas eleições se deram em meio a elevado número de faltosos e ou votos anulados. O chile, o Peru, a Colômbia e até a europeia França tiveram alto índice de votantes que não compareceram e coincidentemente nesses países a esquerda ganhou a eleição.
Se isentar da responsabilidade de votar por não gostar de determinado candidato, é o mesmo que delegar a outros o direito de eleger quem eles quiserem para dirigir sua vida, podendo levar o país a caminhos que você considera indesejados. Isso se acentua quando a eleição é polarizada. Não importa se existe mais que dois candidatos, quando a tendencia é de preferência entre dois desses candidatos, as outras opções apenas compõem o quadro de candidaturas. Quem não escolhe o que quer, se obriga a conviver com o que vier, resultante das escolhas alheias.
O Brasil está cercado por países comandados por regimes de esquerda, e em alguns desses países, seus presidentes foram escolhidos por parte da população habilitada a votar, e não pela maioria, como seria o esperado. Nesses mesmos países as abstenções foram muito altas, pouco mais da metade dos votantes elegeram seus presidentes para representar e dirigir seu destino e o destino de todos os outros cidadãos.
Aproximadamente metade dos colombianos aptos a votar resolveram não ir às urnas e o resultado foi a eleição do ex-guerrilheiro Gustavo Petro, ligado ao narcotráfico, para presidir o país. Isso já havia acontecido na eleição chilena, que também teve um alto índice de abstenção e findou com a eleição de Gabriel Boric para presidente, que, da mesma forma, também esteve envolvido com práticas pouco recomendadas e ou nefastas.
Nossos vizinhos, venezuelanos, colombianos, peruanos, bolivianos e argentinos, além dos chilenos, que não fazem fronteira conosco, padecem todos do mesmo mal que os aflige e tolhe suas liberdades. São eles governados, ou desgovernados, por regimes de esquerda, e os que estão a mais tempo sob o jugo desses regimes, consequentemente sofrem mais.
O resultado da isenção, do não gostar de nenhum dos candidatos, do não gostar de política e do não comparecimento ao pleito eleitoral, pode custar muito caro, pode-se jogar nas mãos da esquerda os destinos do país. Esconder-se atrás do desencanto com a política ou do desgosto com os candidatos não é autorização para deixar de comparecer ao pleito para escolher o país que você quer. Não é também procuração para que outros escolham o seu País e nem os desobriga dessa responsabilidade.
Assim caminha nossa América do Sul, com regimes comandados pela ideologia socialista/comunista que oprime e inferniza a vida de seus cidadãos, impedindo a livre iniciativa, desconsiderando a propriedade privada e tolhendo sua liberdade.
Unificar a América do Sul transformando-a na pátria grande, a URSAL, é um sonho da esquerda sul-americana, o Foro de São Paulo deu visibilidade e corpo a essa ideia. Ali foram urdidas as diretrizes para tomar o poder no Brasil. O plano de tomada e de perpetuação no poder, iniciado pelos governos petista, contempla o assalto a estatais e fundos de pensão para bancar a ideia megalomaníaca de ser o centro e o comando da URSAL. Esse governo mandou dinheiro verde e amarelo para diversas obras em países governados por essa ideologia, incluindo ditaduras, que perseguem e esmagam as oposições e o povo. Desarmado, desprotegido e sem poder de reação, esse povo se vê obrigado a produzir riqueza, em troca de migalhas, para manter a vida nababesca, os desmandos e desatinos do ditador de plantão.
Se você não quer esse modelo de Brasil para sua vida e nem quer que seja esse seu legado, se você não quer a desordem como companheira diária e nem quer ser impedido de obter progresso, se você não quer que sindicatos voltem a ser feudos do sindicalismo que não trabalha e que nada ou pouco faz por seus associados e que consomem fortunas geradas pelo seu trabalho, se você não quer ver propriedades privadas, produtivas ou não, serem novamente invadidas e destruídas pelos “movimentos sociais”, se você não quer que as drogas sejam legalizadas, se você quer que haja respeito pela família, pelo seu credo, pela pátria e pelos bons costumes, se você tem o Brasil como sua casa e acima de tudo, e tem Deus acima de todos, não deixe que outros escolham sua casa, seu Brasil, compareça ao pleito eleitoral e vote naquele candidato que melhor represente seus anseios.


Jorge Barbosa – Empresário/Patriota

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