Neste mês de janeiro, a retirada mensal líquida, ou seja, a diferença entre o que os investidores retiraram e o que eles depositaram, chegou a 12 bilhões e 360 milhões de reais.
Segundo o Banco Central é a maior cifra para o mês desde o início da série histórica, em 1995.
Nos meses de janeiro, a aplicação costuma mesmo registrar mais retiradas do que depósitos. Isso porque os gastos dos brasileiros são maiores no primeiro mês do ano.
Pagamento de tributos como IPVA e IPTU, a compra de material escolar, parcelas de gastos realizados no Natal, comprometem as finanças e o investidor acaba recorrendo ao dinheiro guardado. Sem contar que muitos estão recorrendo a outras aplicações, já que o rendimento da poupança é atrelado à Selic, que está em 4,25% e, conforme as regras, a poupança rende 70% desse índice – mais a TR, que é um índice definido pelo Banco Central e que está zerado.