CUSTO DE VIDA PARA AS FAMÍLIAS COM RENDA MAIS BAIXA AUMENTA MAIS QUE A INFLAÇÃO OFICIAL

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou os dados sobre a inflação oficial em maio.
De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, conhecido pela sigla IPCA, encerrou o quinto mês do ano em 0,83%, acumulando alta de 3,22% no ano e de 8,06% nos últimos 12 meses.
Mas os dados divulgados pelo IBGE revelam também que a elevação do custo de vida foi ainda mais sentida pelos mais pobres.
Isso porque a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, foi superior à variação do IPCA.
O IPCA monitora custos da cesta de produtos e serviços de famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC mede inflação percebida por famílias com renda entre um e cinco salários mínimos mensais, sendo o chefe assalariado.
É o grupo da população que costuma gastar praticamente todo rendimento em Itens básicos como alimentação, medicamentos e transporte, por exemplo
Em maio, o INPC avançou 0,86% – acima do resultado do IPCA e também maior que o resultado de abril, que foi de 0,38%.
No resultado acumulado 12 meses, o custo de vida para essa fatia da população já avança 8,90%, índice que é 0,84 ponto percentual superior à inflação oficial no mesmo período.
De acordo com o IBGE, no quinto mês do ano, o que mais pressionou o INPC foi a alta na energia elétrica.
Ela também impactou fortemente o IPCA, mas os custos mais altos com energia acabam pesando ainda mais entre as famílias de renda menor.
Além disso, também pesaram bastante no INPC do mês os aumentos da gasolina e das carnes.

Fonte – Rádio Agência2

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