HÉLIO GUABIRABA CONCEDE VOTO DE APLAUSOS AO CABOCLINHO TAPIRAPÉ

Um voto de aplausos e congratulações ao caboclinho “A Tribo Indígena Tapirapé”, agremiação que foi campeã do Carnaval do Recife em 2023, na sua categoria, foi aprovado pela Câmara Municipal do Recife através do requerimento número 1470/2023, de autoria do vereador Hélio Guabiraba (PSB). A homenagem foi feita na reunião plenária desta terça-feira (7) e levou em consideração, entre outras características, o trabalho de inclusão social realizado pela agremiação em sua comunidade, o Alto José do Pinho, e comunidades adjacentes, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte, “contribuindo para a ordem e o progresso social das populações”.
Ao apresentar o requerimento, o parlamentar considerou que o caboclinho A Tribo Indígena Tapirapé é uma das poucas do Recife que preservam coreografias de origem tradicionais para que não haja a perda e o distanciamento da proposta cultural do grupo, que é preservar tradições de seus ancestrais. “Ao longo de sua trajetória, o grupo já conquistou diversos títulos no concurso de agremiações carnavalescas promovido pela Prefeitura do Recife, entre eles o de vice-campeão em 2006 e 2009 e de campeão em 2007 e 2017 do Grupo 1, participou do Festival de Inverno de Garanhuns, do Ciclo Carnavalesco do Recife e do Carnaval do Estado em cidades do interior”.
O caboclinho, inclusive, foi o campeão do Carnaval do Recife deste ano, na sua categoria, e parte da renda do Baile Municipal foi destinada à agremiação. “Após o desfile vitorioso, no entanto, a sede do Tapirapé, no Alto José do Pinho, sofreu um incêndio e 70% das fantasias e alegorias foram destruídas”, lamentou o vereador Hélio Guabiraba. Ele disse que acompanhou a agremiação desde o período que antecedeu o desfile, quando a presidente, Tânia Costa, mandou-lhe fotos das fantasias. “Nós acompanhamos a luta dessa agremiação para ir à rua. Após o incêndio, voltei a receber fotos, desta vez tudo queimado. Vi com muita tristeza”, lamentou.
O parlamentar contou que o caboclinho A Tribo Indígena Tapirapé foi fundado em 1957, por João Manoel Bezerra, e desde 1992 é presidido por Tânia Lima Costa. Aos 65 anos de fundação, a tribo conta com cerca de 110 componentes divididos em cocais, leques, baque, porta-estandarte, cacique, rei, rainha, e seus destaques. A abertura do desfile da tribo é apresentada por quatro crianças, como destaque.
O Caboclinho “A Tribo Indígena Tapirapé” destaca-se por apresentar-se com várias cores, mas predominam o amarelo e o vermelho. As vestimentas, os figurinos, as coreografias e os ensaios são produzidos pelos próprios componentes, na casa da presidente, Tânia de Lima Costa, no Alto José do Pinho, no Bairro de Casa Amarela. A comunidade é conhecida em toda a cidade como um dos locais de maior efervescência cultural.

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