BRASIL PERDE EVALDO GOUVEIA

Conheci Evaldo Gouveia, quando era assessor social do Clube Português do Recife e na época fazia sucesso com as músicas Pixiguim, samba enredo da Portela, o Conde e outras. Ele veio com suas mulatas e dividiu o palco com Luiz Ayrão na época com o sucesso o lencinho.
Depois ficamos amigos, e toda vez que ia ao Rio ou São Paulo nos encontrávamos e ele quando vinha no Recife, e fazíamos belas farras. Dono de grandes sucessos como Brigas, Acabei de Saber, Tango para Teresa, Poema dos Olhos e Vá com Deus.
Evaldo morreu na sexta, aos 91, anos vítima do coronavírus. Morava em Fortaleza, para onde voltou depois de mais de 50 anos. Morando no Rio foi um boêmio irrecuperável. Evaldo tinha alma de menino e cantava como um pássaro. Senti muito sua morte, e a última vinda ao Recife, Evaldo foi para participar do chorinho que eu fazia na rua do Imperador aos sábados, quando já estava com problemas de visão, e ficou muito feliz de ter sido lembrado. Como amigo, fiz minha parte continuo como fã. Salve Evaldo Gouveia.

 

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