O PODER DO CINEMA AMERICANO

Pura saudade e magia, Bocão. Não espalha, mas o negócio foi tão bem feito que ainda hoje, caem na água dois nadadores olímpicos, um russo e um americano, por exemplo, e aí imediatamente eu tomo partido. Dona Meire morre de rir e diz que eu fui colonizado, é verdade, fui mesmo. Cuspe à distância, arrancar prego de solado, se tiver um americano no meio eu sou Tio Sam. Não consigo ser Azerbaijão, Cazaquistão, Índia, ou Suriname, é do meu espírito, torço pelo caubói. Vejo, inclusive, diariamente o quadro de medalhas nas Olimpíadas.

Se não for contra o Brasil, aí eu não negocio, sou eternamente os caubóis.

Quem me deu esse sentimento? O cinema americano e John Wayne, Johnny Weissmuller, Burt Lancaster (que nunca apanhou de bandido), Liz Taylor, mesmo inglesa, Ava Gardner, Virgínio Mato etc…

O poder desse cinema americano é imenso, amigo.

Texto – José Américo Góes – Diretor Operacional da Folha da Pernambuco

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