OS DIAS SEGUINTES

Setembro de 2021, o mês em que o Brasil comemora quase dois séculos de independência, a 199 anos Don Pedro deu início a nossa caminhada com nossas próprias pernas, foi esse o mês em que o presidente Bolsonaro fez um comunicado a nação. Esse comunicado caiu como uma bomba. Suscitou as divergências expostas por opiniões que se dividiam, alguns achando que o presidente havia recuado, aqueles mais exaltados e que pensam mais como o fígado do que com a cabeça, já outros, os mais equilibrados, achando que não houve recuo, que o comunicado foi uma necessidade para trazer governabilidade e tranquilidade ao país, que veio mostrar com atos tudo que já havia sido dito inúmeras vezes em suas falas.
“O fraco Rei faz fraca a forte gente!”, Luiz de Camões, assim pensaram os mais exaltados. Bolsonaro apresentou sinal de fraqueza, não fez o que disse, e agora teremos que nos curvar aos arautos das leis, que legislam, que executam, que julgam e punem. Os nossos reforços não entrarão em campo e sem eles não ganharemos o jogo, resta esperar o apito final e sair das quatro linhas derrotados.
“Pareça fraco quando está forte, e forte quando está fraco; finja estar fraco e seu inimigo se tornará arrogante e negligente; quando capaz, finja ser incapaz; quando pronto, finja estar despreparado; quando próximo, finja estar longe, quando longe, façam acreditar que está próximo; quando cercar o inimigo deixe uma saída para ele, caso contrário ele lutara até a morte” são frase atribuídas ao general e filosofo Sun Tzu, em sua obra “A arte da guerra”, assim pensaram os mais equilibrados, não precisamos dos nossos reforços dentro das quatro linhas para ganhar o jogo, vamos esperar o apito e sairemos vitoriosos.
O presidente arregou, o presidente recuou, o presidente mostrou fraqueza, não teve coragem de fazer o que disse e pediu desculpas, assim pensaram seus adversários e bradaram tais pensamentos aos quatro cantos do país. Talvez esperassem que o presidente pusesse os reforços em campo, que endurecesse o jogo e empurrasse o juiz para fora das quatro linhas, talvez não quisessem que o jogo terminasse da forma constitucional, pensavam que assim teriam confirmadas suas levianas teorias, estavam à espera de poder dizer “nós avisamos que ele iria dar o golpe”.
Eu confesso que também, no primeiro momento, achei que o presidente sentiu que falou mais do que devia e fez uma correção escrita de suas falas. Lendo com cuidado a nota emitida pelo presidente, chego à conclusão que mais uma vez ele acerta, nela, Bolsonaro reitera seu respeito a democracia e as instituições, afirma que o jogo deve seguir as regras constitucionais e que as divergências devem ser resolvidas por medidas judiciais. Fala ainda que na vida pública quem exerce o poder não tem o direito de “esticar a corda” a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros. Nada diferente do que sempre falou. Essa é uma atitude digna de elogios, mais uma vez fica claro que esse presidente tem o Brasil e os brasileiros como sua prioridade.
Segundo Sun Tzu, “O general que avança sem desejar fama e recua sem temer o descrédito, cujo único pensamento é prestar um bom serviço ao soberano é a joia do reino”, foi isso que fez nosso presidente, que tem se mostrado a altura de seu cargo, e merecedor da confiança de seu povo. Como Salomão, que mandou partir ao meio uma criança, disputada por duas mulheres que afirmavam ser a mãe, e que ao ouvir tal sentença a verdadeira mãe diz, não, o filho é dela, e com essa demonstração de amor ficou evidenciado quem de fato amava a criança e quem era realmente a mãe, Bolsonaro fez a nota mostrando quem realmente quer a união, a paz, a ordem e o progresso.

Texto – Jorge Barbosa – Empresário

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