O DEBATE

Último domingo dia 28 de setembro, a band e UOL promoveram o primeiro debate presidencial. Como esperado, eram todos contra um e tentaram massacrar o atual presidente e candidato a reeleição. Candidatos e até jornalistas tentaram embaraçar o presidente, sabedores que são de que Bolsonaro não tem um grande pavio. Esquecem que ele não é afeito a mentiras ditas de forma palatável, preferindo a verdade por dura que seja. Diz o que precisa ser dito, mesmo que suas palavras tragam algum embaraço. É verdade que por vezes poderia ser mais ameno, porém, sem deixar de ser verdadeiro.
O debate contou com Bolsonaro (PL) e o ex-presidente e ex-presidiarío Luiz Inácio (PT), como protagonistas e centro das atenções. Contou ainda com Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’Avila (Novo), que se revezaram em perguntas e respostas entre candidatos e jornalistas. Mais uma vez fica claro que o alvo a ser atingido era o presidente Bolsonaro.
O presidente foi o Bolsonaro que todos conhecem, sem muito arrudeio e sem enrolação. Rebateu todas as críticas e em muitos casos invertendo a situação, criticando seus opositores por suas falas e atuações no desempenho de seus mandatos.
O ex-presidente e ex-presidiarío Luiz Inácio, sem muito a dizer, repetiu a cantilena que foi “inocentado” pelo STF e até pela ONU. Se realmente as notícias falsas e enganosas estão proibidas, penso que as declarações desse candidato deveriam ser questionadas.
“Jornalista, eu não podia esperar outra coisa de você, eu acho que você dorme pensando em mim, você tem alguma paixão por mim, você não pode tomar partido em um debate como esse, fazer acusações mentirosas a meu respeito, você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro’’. Resposta dura do presidente à jornalista, que em sua pergunta faz acusações sem comprovação. Trabalhando para uma fundação que recebe milionária subvenção do estado de São Paulo, essa jornalista é regiamente paga por um contrato bancado por adversários políticos do presidente, não parece mera coincidência.
Ciro Gomes é sem duvida um grande tribuno, fala de forma inteligível e convincente. Mas convenhamos, o Ciro conciliador, o Ciro equilibrado e calmo não combina com o Ciro real. Pede a Deus, para se conectar com o coração dos brasileiros, já não quer acabar com a moral católica. Algumas falas mais parecem piadas desengraçadas. Eleição é remédio para muitos males, transforma ateus em religiosos que, a cada quatro anos, até a vão a missas e cultos.
Simone Tebet acusou o presidente de corrupção na CPI que ficou conhecida como CPI do circo, que já começou com o resultado definido, mas que não conseguiu comprovar nenhuma das acusações previamente relacionadas. Enfatizou a importância que as mulheres terão em seu governo, caso seja eleita. Quando questionada por não defender as mulheres destratadas pelos membros dessa comissão parlamentar, tentou explicar o inexplicável comportamento para com as depoentes, tratadas de forma grosseira e inadequada, mas de forma pouco convincente e sem conseguir êxito.
Soraya Thronicke trouxe a ideia do imposto único e também deu ênfase a participação das mulheres em seu eventual governo. Em certa altura me pareceu nervosa e invocou sua segurança por se sentir ameaçada, sabe-se lá por quem.
Felipe D’Avila trouxe para o debate algumas propostas, defendeu enfaticamente o agronegócio e mostrou ao país a importância desse bilionário negócio, não apenas do ponto de vista financeiro, mas também do ponto de vista alimentar. Esse é um assunto que tem no presidente um grande defensor.
No meu entendimento quem atingiu o objetivo foi o Felipe D’Avila, passou de ilustre desconhecido a candidato. O grande perdedor, e não poderia ser outro, foi o ex-presidente e ex-presidiarío Luiz Inácio. Não é possível levar a sério candidatos condenados por corrupção, desvios e desmandos em instâncias superiores. Do ponto de vista eleitoral acho que o presidente Bolsonaro mais uma vez mostrou não se intimidar, respondeu e rechaçou os ataques sofridos e sai fortalecido. Essa é a minha opinião.

Texto – Jorge Barbosa – Patriota/Conservador

 

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