Desde sua juventude, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), é um especialista em ficar a sombra do poder. Na sua primeira eleição, foi escolhido pelo governador Roberto Magalhães, para a Casa Civil, cargo que cuida da vida política de qualquer governo. Mas, antes do fim do governo, abandonou Roberto Magalhães, e junto com o se pai Paulo, foram apoiar Miguel Arraes, fincando com ele até a sua derrota para Jarbas Vasconcelos, a quem se aliou no primeiro momento, entrando no PPS, junto com Elias Gomes e joão Lyra, formando o famoso “Tripé de Pernambuco” (Cabo, Caruaru e Petrolina).
No PPS,Fernando Bezerra Coelho, foi eleito prefeito de Petrolina, onde abandona o PPS, e vai para o PSB, quando é escolhido por Eduardo Campos para Secretário de Desenvolvimento Econômico. Onde em Suape, cria quase que um estado paralelo. No segundo mandato de Eduardo Campos,  Fernando Bezerra Coelho, é indicado Ministro de Dilma Rousseff (PT), assumindo a Integração Nacional, ato continuo volta a Pernambuco onde mais uma vez, com o apoio de Eduardo Campos se elege senador na chapa de Paulo Câmara, que tirou dele o porto de Suape, e vira seu inimigo político.
Como senador, votou a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, de quem foi Ministro e fiel escudeiro. Mas, com a queda de Dilma. passa de malas e bagagens para apoiar com todo fervor e dedicação o presidente Michael Temer, onde inclusive emplacou o filho como ministro.
E como bom sobrevivente e amante do poder, hoje está servindo o presidente Jair Bolsonaro, de olho e pronto para botar as mãos no Ministério das cidades.
Assim, o “grande político pernambucano” Fernando Bezerra Coelho, deve cantar todos os dias quando acorda aquela música do Benito DI Paula que diz, Tudo está no seu lugar, graças a Deus… Graças a Deus…  Assim sendo, não devemos esquecer de dizer, salve o poder, salve o poder….