PREFEITURA DO IPOJUCA COMEMORA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER E INAUGURA NOVAS ‘SALAS ROSAS’

Embora sejam assuntos abordados durante todo o ano pela Prefeitura do Ipojuca, a luta por direitos, oportunidades e enfrentamento ao combate da violência foram alguns dos temas principais citados neste Dia Internacional da Mulher. O evento, realizado no Centro de Formação Professora Nadir da Costa Monteiro, contou, na sexta-feira (08) com a prefeita do Ipojuca, Célia Sales, a vereadora Aldima Lacerda, única representante feminina da Câmara, além de demais parlamentares da casa legislativa municipal, e a secretária da Mulher, Lucélia Nunes, em uma programação especial. Além de atividades culturais, homenagens às ipojucanas que fazem parte da história do município e a entrega de certificados para as mulheres aprovadas no vestibular e em cursos profissionalizantes, a cerimônia marcou a inauguração de um dos mais novos projetos da área, as Salas Rosas nas delegacias do município.
Promovido pela Secretaria Especial da Mulher, o projeto trata-se de uma ferramenta da luta de enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. As salas são espaços reservados e acolhedores destinados a atender mulheres vítimas de todo tipo de agressão. O local contará com uma atenção humanizada e um atendimento especializado, para que elas se sintam confortáveis no momento de vulnerabilidade. Os pontos serão nas delegacias de Porto de Galinhas e de Ipojuca Centro.”Hoje, como já anunciado aqui, temos a alegria de celebrar a implantação das Salas Rosas nas delegacias. Essa é uma conquista para todas as ipojucanas, reforçando que elas não estão sozinhas. Diante de todos esses trabalhos que estamos fazendo, voltados às mulheres, a violência contra nós não será de forma nenhuma tolerada e nem minimizada em Ipojuca”, falou a prefeita Célia Sales.
Para a secretária da Mulher, Lucélia Nunes, as expectativas para o novo projeto são as melhores. “Infelizmente, ainda hoje, as delegacias são consideradas locais pesados, machistas e muitas vezes com o corpo funcional feito só por homens. Sabendo da existência dessas salas, reservado com pessoas preparadas para fazer o acolhimento e ajudá-las a fazer um boletim de ocorrência é, sem dúvidas, um diferencial que vai dar mais segurança e proteção a essas vitimas”, disse. As homenagens também foram momentos marcantes no evento. Para Lucélia, todas as mulheres citadas são aquelas que lutam pela igualdade de direitos, “são as que se opuseram às restrições e limitações impostas pelo poder do patriarcado”, concluiu.

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