O aeroporto Internacional de Brasília é um dos terminais onde os trabalhadores da aviação decidiram cruzaram os braços, a partir desta segunda-feira (19). Lá, o fluxo de pessoas foi intenso, no começo do dia, mas a situação logo se normalizou.
A maioria das pessoas seguiu a recomendação de checar o voo antes de ir ao aeroporto.
A greve da categoria ocorre entre as 6h às 8h, período em que os voos foram mais afetados. Até o meio dia desta segunda-feira, foram registrados 40 voos atrasados, incluindo pousos e decolagens no aeroporto de Brasília. Três voos foram cancelados. Além de Brasília, a paralisação também vale para os terminais de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.
Após o primeiro dia de greve, o presidente do sindicato nacional dos aeronautas, Henrique Hacklaender, realizou um balanço que, segundo ele, foi positivo.
A greve dos aeronautas, decidida na semana passada, foi mantida em votação, depois que os pilotos e comissários de voo rejeitaram a proposta do Tribunal Superior do Trabalho. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, a proposta, aceita pelas empresas de aviação, não atende às demandas relacionadas aos direitos trabalhistas a exemplo dos descansos, como forma de garantir a segurança dos voos e a saúde dos trabalhadores.
Assim, a greve ficou definida por tempo indeterminado, todos os dias, entre 6h às 8h. Ainda segundo o sindicato da categoria, o intervalo foi definido em “respeito à sociedade e aos usuários do sistema de transporte aéreo”. Os voos “com órgãos para transplante, enfermos a bordo, e vacinas, não serão paralisados”.
O TST determinou que 90% dos aeronautas mantenham o serviço durante a paralisação.
Para quem tem voos marcados, a recomendação é checar a situação do voo, no site do aeroporto ou da companhia aérea, antes de ir ao terminal.

Fonte – Agência Brasil