O jornalismo de Pernambuco, perde o brilhante jornalista Carlos Garcia. Homem de muitos amigos, Garcia nasceu na Torre, mas viveu a vida toda em Olinda.
Trabalhou em todos os jornais de Pernambuco. Brilhou na Veja, e no estado de São Paulo, onde foi chefe da Folha de São Paulo. Sofreu uma perseguição terrível, preso em 74, pelo Coronel Curcio Neto, quando passou 15 dias de tortura no Goicid. Foi salvo pelo então governador, que apelou ao presidente Geisel, que mandou soltá-lo.
Garcia, foi Secretário de Cultura de Jarbas Vasconcelos, que era seu amigo dileto. Boêmio bom, Garcia era figura carimbada nos bares da Beira do Cais do Porto, onde comprava whisky e cigarro americano.
Salve o mestre Carlos Garcia, teve junto com Quarentinha uma editora chamada Comunicarte, que fez muito sucesso no Recife.