Ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, preso na manhã de quarta-feira em sua casa, em Santos, litoral paulista, ficará na sede da superintendência da Polícia Federal em Brasília.
A Justiça negou pedido da defesa para que Ribeiro permanecesse em São Paulo junto da família, e pudesse responder a audiência de custódia, agendada para a tarde desta quinta-feira, por videoconferência.
O ex-ministro é investigado por suspeita de coordenar esquema de corrupção com tráfico de influência para beneficiar aliados com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação.
Revelado pelo Estadão, o caso cita, ainda, outros quatro envolvidos em corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.
Também foram detidos os dois pastores indicados como lobistas do ministério: Gilmar Santos e Arilton Moura.
Em nota, o MEC afirmou que o Governo Federal não compactua com qualquer ato irregular e continuará a colaborar com as investigações.
O presidente Bolsonaro declarou, em entrevista à Rádio Itatiaia, que se a Polícia Federal agiu é porque tem algum problema.